quinta-feira, 20 de maio de 2010

A (minha) Energia Positiva

Decidi começar um blogue. Justamente agora que esta moda atingiu a maturidade, e quando as redes sociais ganham a liderança no mercado das ideias enlatadas. Sendo, porém, um pseudo-escritor em busca de espaço, encontro nas redes sociais a limitação dos caracteres e dos clientes. Logo, por preferir os espaços amplos, blogo!

O primeiro passo após a tomada de decisão da abertura do blogue, é a definição do seu título, que, preferencialmente, deverá remeter para uma temática específica. Não possuindo os dotes estilísticos ou de análise política e social de bloguistas famosos como Pacheco Pereira e quejandos, vejo-me obrigado a ir pescar ideias ao mercado. Como sempre achei que o uso da mensagem publicitária “Energia Positiva” por parte de uma conhecida gasolineira contém um pouco de apropriação indevida de um conceito que transcende o petróleo ou o gás natural (que de positivo têm apenas os benefícios que nos oferecem), e porque entendo que “energia positiva” é mesmo do que andamos todos a precisar, fui “roubar” o nome.

Agora que já tenho um nome, convém que este remeta para uma temática.

Vivemos num mundo muito estranho. Na incessante busca da felicidade a que arremetemos a nossa gloriosa existência, chocamos continuamente com obstáculos que nos desmotivam, frustram, oprimem, e não nos deixam ver que não há nenhum túnel sem fim (convém não confundir a luz no fundo do mesmo com o farol do comboio que vem na nossa direcção). Por essa razão, vou concentrar os meus escritos nas pequenas luzes (do Sol), que podem ser vistas do lado de cá do túnel. Quem sabe, assim, poderei humildemente contribuir para tornar as travessias um pouco menos enfadonhas. Decidi fazer um blogue optimista, e em prol do optimismo. Assim, se tiver de falar de impostos, será para dizer que nem todos são mal gastos, ou que não teremos de os pagar para sempre! Uma coisa é certa: como dizia Mary Poppins, com uma colher de açúcar até o mais amargo remédio é mais fácil de tomar, por isso, vou tentar não me esquecer de colocar uma colher de açúcar nos meus escritos. E por vezes, tentarei partilhar notícias ou outros elementos que eu ache que os meus leitores poderão gostar.

Finalmente, a questão da regularidade. Como sou muito pragmático, quanto a este tema apenas tenho a certeza de duas coisas:
1. Isto não é a minha vida, por isso só escreverei quando tiver algo para dizer, e se tiver tempo para o fazer;
2. É natural que o entusiasmo vá diminuindo. Se nos primeiros tempos tentarei escrever com alguma regularidade, é natural que essa frequência vá diminuindo. Se sentirem a falta, vão-me espicaçando…

E agora que já me justifiquei (o que nem era necessário), vamos aos escritos!

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